segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Construindo e Experimentando a Bobina Caduceus


Construindo e Experimentando a Bobina Caduceus
Por Geraldo Sarti
e Guilherme Eduardo Kilian

Nas pesquisas que viemos realizando, relacionadas e direcionadas a finalidade de concretizarmos o Projeciotron (Maquina de indução de projeção astral), tivemos a necessidade de estudar um pouco de eletromagnetismo. Pesquisas fluindo e nos deparamos com esta curiosidade chamada Bobina Caduceus que nos foi apresentada pelo colega Felipe Mansoldo. Esta bobina foi desenvolvida somente na década de 1950. Bobina em que há a anulação de campos por funcionar com forças contrarias, e acredita-se que gera vórtices, que quebram a simetria da realidade. Steven Gibs acredita e divulga que ela pode auxiliar a gerar projeções astrais com viajem no tempo.

A primeira bobina que montamos apenas havia fio enrolado em sentidos contrários (se anulando) de forma aleatória, sem simetria alguma, ficou parecendo um quibe (risos). Tendo como base do enrolamento um bastão de ferrite. Com esta bobina conseguimos um efeito de alteração em um relógio, fazendo-o girar no sentido horário e também no sentido anti-horário. Funciona mesmo com um relógio parado (sem carga na pilha), e também funciona sem a presença da pilha no relógio.

A segunda bobina, agora bem elaborada, tendo como base um tubo de papel rígido, do miolo de um tubo de papel alumínio de cozinha.  Com o fio simetricamente enrolado, cruzando perpendicularmente a 90° como manda o figurino.  Também funcionou a alteração no relógio, ainda não fiz muitos testes, porem já constatei que causa alteração no relógio, ao aproximá-lo do exterior do tubo, e também ao introduzi-lo no interior do tubo.

Nas duas bobinas foi utilizado uma fonte de 10 volts, ligada a energia elétrica.
Agradecimentos especiais ao amigo Marcus R. v. Z. Kress, Tec. Em Eletrônica e Tecnólogo em Automação, por auxiliar na montagem da primeira bobina, e por emprestar a fonte.

As duas bobinas podem ser vistas no youtube:

e neste pode ser visto o relógio em sentido horário e anti horário com a primeira bobina:


USO DE PSICONS-FÒTONS COMO TEORIA DA BOBINA CADUCEUS

 Aplicaremos, à bobina Caduceus, a mesma teoria base utilizada no entrechoque  de fótons  em linha,  como entrechoque de psicons-fótons.

É, a princípio, bastante razoável, que o conhecido choque de elétrons – pósitrons, com spin ½ e que resulta em fótons, com spin 1, possa ser ampliado ao entrechoque de fótons, com produção de uma partícula de spin 2, no caso o Gráviton.

O choque fotônico,  em Caduceus, dá-se  perpendicularmente, e não em linha, como  feito anteriormente.

O psicon-fóton tem spin 1 a superposição quântica dos mesmos, no caso choque, deverá produzir uma função  de  ( Ψ ± )2, sendo  Ψ = exp  ± ik ( x3 -  ct ) .

A velocidade v = é a da  luz ( fóton). No psicon- fóton ic =  n c, sendo n real entre √3 e  2 

Sabidamente,” i “ é o spin 1, o que , no psicon,  é a rotação da estrutura do espaço-tempo tridimensional a um 4D- espaço-tempo, igual  a uma  hiperdimensão  espaço-temporal.

Então, o choque entre eles produz  “ 2i “, ou Gráviton.

Efetivamente, Ψ2 =  exp  2ik ( x3 – ct ).

Pode ser observado que estas  potências  2  não estão sendo aplicadas  ao módulo de Ψ, contrariando Born.  Assim, para a normalização do produto no intervalo de espaço-tempo que se considerar,   
 (Ψ+)2 = (Ψ-)2 = - 1.

Naturalmente, Ψ = i       (hiperdimensional)

No choque  Caduceus,  há necessidade de linearização dos Psicons-fótons, o que é obtido com eliminação  da  incerteza  ondulatória , com k = 1, 2,  3, 4,.....  e aplicação da comutação [ x, p ] e  [ t, E ] a Ψ+ e a  Ψ-. Tais comutações, ± i ћ,  somadas, fazem com que  [ x, p ] = 0 e  [ t, E ] = 0, isto é,  as quantidades físicas x( espaço), p  ( quantidade de  movimento linear), t (tempo) e E ( energia )  , passam a ser conhecidas simultaneamente, isto é tornam-se lineares ou locais, o que não seria possível ondulatoriamente ou não-localmente ( princípio da incerteza de Heisenberg).

O Leitor deve reconhecer que a multiplicação de expoente de Ψ por  ћ, não altera em nada as características ondulatórias do Psicon. Ћ é a constante de Dirac e pode ser considerada como  unidade de ação que multiplica a estrutura espaço-temporal. Ela é expressa em um pequeníssimo valor de erg. seg, da ordem de 10 – 27.

 Apenas por curiosidade, como a incerteza é equivalente a este valor, os objetos  macroscópicos como o sol, por exemplo, são admitidos estarem localizados aparentemente e por um longo tempo, com baixíssima incerteza,  isto é, localizados no espaço-tempo, quando, em verdade, não estariam. O universo então,  deixaria de ser determinístico e passaria a ser probabilístico ou médio , em si. Mas, esta funcionalidade determinística seria quanticamente gerada pelo observador e sua observação. Claramente, isto  envolve a mente dele(s) e seu(s) desejo ( s) de  Realização  e de manutenção do(s)  seu(s) Egos. Daí nossa utilização extensa  dos Psicons, mentais, como elementos  sintático-simbólicos ou conceituais, responsáveis, formalmente, pelos fenômenos PSI,  que são mentais , como tudo o mais que pensarmos ou  em que acreditemos existir materialmente.

 Bem, como  p = ћ k   e   E = ћ k c =  ћ w, sendo w a frequência angular do psicon-fóton, tem –se que 

Ψ = exp i ( px3 – ET ) 

Ainda, como o choque fotônico na bobina Caduceus é perpendicular, um dos Psicons-fótons deve estar rodado de 90° em relação ao outro. Entâo, o entrechoque, ou superposição fica:

2 = - i

Ao invés de adicionarmos uma variável oculta não-local de ação  mecânica  como fase do Psicon-fóton , do tipo iS/ћ , como fez Bohm,  ou como caso  quase clássico ( clássico  no limite ћ→ 0 ) de Landau, vamos  colocá-la como uma variável pertencente ao próprio espaço-tempo.

Neste caso,  após a linearização por anulação da incerteza , 

2 i S  = -1, com  S = Nћ,  N sendo um número real.

Para simplificar, vamos fazer  N=1, isto é,  S = ћ.

Em conseqüência,

2iS =  2mnc2t = 2 ћnwt.

Novamente, com spin = E/ w , tem-se spin =  2ћ  (gráviton), pois  ћw = Et = ћ v, com k = 1.

Estas operações efetuadas sobre o psicon-fóton- partícula é idêntica á da eliminação das hiperdimensões  espaciais  na Teoria da Relatividade Geral e manutenção apenas da dimensão  ct, com a qual  pode-se atingir nossa conhecida gravidade 3D com uso do potencial newtoniano de gravitação, com o limite clássico da velocidade  da luz c.

A análise do resultado obtido revela que a ação mecânica S é negativa, isto é, 2iS =  - 1 = Et, e envolve o gráviton.

Assim, pode-se concluir, dentro desta lógica, que o experimento com a bobina Caduceus  pode conduz ir, dependendo das participações de E e de t em S negativo

---Produção local de movimento antigravitacional

---Produção local de alteração temporal, incluindo a reversão temporal.

Os sólitons,  posteriores ao pico de energia do Caduceus, podem ser considerados  como provenientes anti-inerciais sobre a antigravidade, produzidas pelo próprio espaço  e sua possível ação positiva, inversa  à da anti-gravidade produzida na  dimensão ct. De certa forma, a introdução de ferrite  no Caduceus oco , embora não altere a análise teórica feita,  pode  provocar um  desalinho espinorial  no próprio núcleo e  os sólitons  surgiriam como oriundos da anti- histerese do núcleo,  devida ao ferromagnetismo   eletrônico que não tenha sido removido  dele mesmo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Grilhões Partidos


"... Cada mente, na condição de fixador e seletor de aptidões, somente permite ao espírito o que este cultiva e grava nas engrenagens do perispirito, conseguindo ligeiras conquistas que decorrem da Misericórdia de acréscimo de Nosso Pai, não se podendo permitirem maiores incursões por ausência de condições psíquicas e energias encarregadas de produzir-lhes o "peso especifico" para movimentar-se ou permanecer nas diversas faixas vibratórias acima das densas correntes do corpo somático.
Assim, o homem é sempre o que pensa, porquanto da fonte mental fluem os rios das realizações. As matrizes mentais demoradamente fixadas por viciações, desequilíbrios, não podem de inopino ser removidas ou alteradas, constituindo os fulcros da ideação e da vida, onde cada ser, encarnado ou desencarnado, habita... Da mesma forma ocorre com as aspirações superiores que fomentam a dispersão das forças densas e grosseiras que decorrem no mergulho do magnetismo da Terra mesmo, ensejando sintonia com mais nobres ondas de emissão espiritual, sutilizando o perispirito e liberando-o dos condicionamentos mais fortes do corpo físico que vitaliza e a que se vincula... " (Livro Grilhões Partidos (1974), psicografia de Divaldo P. Franco, ditado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda,  paginas 213 e 214)

Em cada capitulo do Livro Grilhões Partidos ele inicia com palavras dos Espíritos, extraídas das obras básicas da codificação Kardequiana:

E.S.E (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XII - Item 5.
"... Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau grado, não se mostre sensível ao bom proceder. Mediante o bom procedimento, tira-se, pelo menos, todo pretexto às represálias, podendo-se até fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte. Com um mau proceder, o homem irrita o seu inimigo, que então se constitui instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou."

L.M. (Livro dos Médiuns) cap. XXIII - Item 252.
"As imperfeições morais do obsidiado constituem, freqüentemente, um obstáculo à sua  libertação."

L.M. (Livro dos Médiuns) cap. XXIII - Item 240.
"... No segundo caso (subjugação corporal), o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. ..."

E.S.E (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. V - Item 6.
"... Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente. ..."

G. (Gênese) cap. XIV - Item 48.
"Quando é mau o Espírito possessor, as coisas se passam de outro modo. Ele não toma moderadamente o corpo do encarnado, arrebata-o, se este não possui bastante força moral para lhe resistir. Fá-lo por maldade para com este, a quem tortura e martiriza de todas as formas, indo ao extremo de tentar exterminá-lo, já por estrangulação, já atirando-o ao fogo ou a outros lugares perigosos. Servindo-se dos órgãos e dos membros do infeliz paciente, blasfema, injuria e maltrata os que o cercam; entrega-se a excentricidades e a atos que apresentam todos os caracteres da loucura furiosa."

L.E. (Livro dos Espíritos) Questão 525 - Comentário.
"525. Exercem os Espíritos alguma influência nos acontecimentos da vida?
“Certamente, pois que vos aconselham.”
a) — Exercem essa influência por outra forma que não apenas pelos pensamentos que sugerem, isto é, têm ação direta sobre o cumprimento das coisas?
“Sim, mas nunca atuam fora das leis da Natureza.”
Imaginamos erradamente que aos Espíritos só caiba manifestar sua ação por fenômenos extraordinários. Quiséramos que nos viessem auxiliar por meio de milagres e os figuramos sempre armados de uma varinha mágica. Por não ser assim é que oculta nos parece a intervenção que têm nas coisas deste mundo e muito natural o que se executa com o concurso deles.  Assim é que, provocando, por exemplo, o encontro de duas pessoas, que suporão encontrar-se por acaso; inspirando a alguém a idéia de passar por determinado lugar; chamando-lhe a atenção para certo ponto, se disso resulta o que tenham em vista, eles obram de tal maneira que o homem, crente de que obedece a um impulso próprio, conserva sempre o seu livre-arbítrio.

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XX - Item 4.
"... Ide e pregai. Convosco estão os Espíritos elevados. Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as exorta incessantemente à abnegação. Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como aos déspotas! Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. Faz-se mister regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai! ..."

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. IX.
"459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?
“Para que sofrais como eles sofrem.” "

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. V item 19.
"... Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu. Se, na maior acerbidade dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao Senhor, o anjo, à vossa cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e o lugar que um dia ocupareis..."

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XIII item 14.
"... Vós, espíritas, podeis sê-lo (caridoso) na vossa maneira de proceder para com os que não pensam como vós, induzindo os menos esclarecidos a crer, mas sem os chocar, sem investir contra as suas convicções e, sim, atraindo-os amavelmente às nossas reuniões, onde poderão ouvir-nos e onde saberemos descobrir nos seus corações a brecha para neles penetrarmos. ..."

L.E.  (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VI.
"264. Que é o que dirige o Espírito na escolha das provas que queira sofrer?
“Ele escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa. Uns, portanto, impõem a si mesmos uma vida de misérias e privações, objetivando suportá-las com coragem; outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder, muito mais perigosas, pelos abusos e má aplicação a que podem dar lugar, pelas paixões inferiores que uma e outros desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar em contacto com o vício.”"

L.E. (Livro dos Espíritos)  Parte 2ª - cap. VI.
"266. Não parece natural que se escolham as provas menos dolorosas?
“Pode parecer-vos a vós; ao Espírito, não. Logo que este se desliga da matéria, cessa toda ilusão e outra passa a ser a sua maneira de pensar.”"

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VII.
"357. Que conseqüências tem para o Espírito o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”"

L.M. (Livro dos Médiuns) cap. XXIII - Item 254.
"... 6ª A subjugação corporal, levada a certo grau, poderá ter como conseqüência a loucura?
“Pode, a uma espécie de loucura cuja causa o mundo desconhece, mas que não tem relação alguma com a loucura ordinária. ..."

G.  (Gênese) cap. XIV - Item 48.
"... Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para garanti-la contra a obsessão, tem-se que fortalecer a alma; donde, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar por se melhorar a si próprio, o que as mais das vezes basta para livrá-lo do obsessor, sem o socorro de terceiros. Necessário se torna este socorro, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque nesse caso o paciente não raro perde a vontade e o livre-arbítrio. ..."

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VIII.
"401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”"

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XIX item 10.
"Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos; suprem, nestes últimos, a falta de órgãos materiais pelos quais transmitam suas instruções. Daí vem o serem dotados de faculdades para esse efeito. Nos tempos atuais, de renovação social, cabe-lhes uma missão especialíssima; são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos; multiplicam-se em número, para que abunde o alimento; há-os por toda a parte, em todos os países, em todas as classes da sociedade, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que em nenhum ponto faltem e a fim de ficar demonstrado aos homens que todos são chamados. ..."

G. (Gênese) cap. XIV - Item 33.
"2º pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito;

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XXVIII item 81.
"... Os Espíritos maus pululam em torno da Terra, em virtude da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja que eles desenvolvem faz parte dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão, como as enfermidades e todas as tribulações da vida, deve ser considerada prova ou expiação e como tal aceita. ..."

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VI.
"280. De que natureza são as relações entre os bons e os maus Espíritos?
“Os bons se ocupam em combater as más inclinações dos outros, a fim de ajudá-los a subir. É sua missão.”"

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 3ª - cap. X.
"872. A questão do livre-arbítrio se pode resumir assim: O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino. Ele pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir. ..."

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. X item 6.
"... O Espírito mau espera que o outro, a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. Nesse fato reside a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que apresentam certa gravidade, quais os de subjugação e possessão. O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança, cujo motivo se encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu proceder. Deus o permite, para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou, se tal não ocorreu, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando. ..."

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VIII.
"410. Dá-se também que, durante o sono, ou quando nos achamos apenas ligeiramente adormecidos, acodem-nos idéias que nos parecem excelentes e que se nos apagam da memória, apesar dos esforços que façamos para retê-las. Donde vêm essas idéias?
“Provêm da liberdade do Espírito que se emancipa e que, emancipado, goza de suas faculdades com maior amplitude. Também são, freqüentemente, conselhos que outros Espíritos dão.”
a) — De que servem essas idéias e esses conselhos, desde que, pelos esquecer, não os podemos aproveitar?
“Essas idéias, em regra, mais dizem respeito ao mundo dos Espíritos do que ao mundo corpóreo. Pouco importa que comumente o Espírito as esqueça, quando unido ao corpo. Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de momento.”"

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XXVII item 6.
"... Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade."

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. X item 8.
"8. Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. ..."