quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Do Conceito/Natureza do Perispirito (Psicossoma, corpo astral)


Do Conceito/Natureza do Perispirito (Psicossoma, corpo astral)

Pequenos trechos retirados do livro PERISPIRITO do Autor Zalmino Zimmermann. Considerado, no meio espírita, como o mais completo estudo sobre o perispirito (psicossoma, corpo astral).
E logo a seguir dos pequenos trechos (indicados pelo numero da pagina), informações cientificas e ou comentários.  


Pag 28 – “Na lição de ANDRE LUIZ, transmitida por Francisco Cândido Xavier, o perispírito apresenta-se como uma “formação-sutil, urdida em recursos dinâmicos (Dada sua natureza altamente dinâmica, o perispirito, instrumento da alma, é um ininterrupto emissor de energia – tão mais quintessenciada, quão mais evoluída essa for – e, ao mesmo tempo, um receptor dependendo, sempre, do estado mental e, de conseqüência, do meio em que gravita.), extremamente porosa e plástica, em cuja tessitura as células, noutra faixa vibratória, diante do sistema de permuta visceralmente renovado, distribuem-se mais ou menos à feição das partículas colóides, com a respectiva carga elétrica, comportando-se no espaço segundo a sua condição especifica, e apresentando estados morfológicos conforme o campo mental a que se ajusta

Elucidações sobre Interações entre partículas coloidais
Quando moléculas, átomos ou íons aproximam-se uns dos outros, dois fenômenos podem ocorrer: (i) eles podem reagir ou (ii) eles podem interagir. Uma reação química, por definição, requer que ligações químicas sejam quebradas e/ou formadas. Uma interação física significa que as moléculas se atraem ou se repelem entre si, sem que ocorra a quebra ou formação de novas ligações químicas. Estas interações são freqüentemente chamadas de interações não covalentes ou interações intermoleculares. As energias envolvidas em tais tipos de interações são muito menores que aquelas envolvidas em processos reativos.
A caracterização dos sistemas coloidais passa pela descrição das forças intermoleculares entre as macro-partículas em solução. As forças entre duas partículas em solução podem ser relacionadas ao potencial de campo médio. Embora o segundo coeficiente do virial reflita as interações entre as moléculas de proteína e a sua determinação possa fornecer valiosas informações sobre o diagrama de fases e separações de fases de proteínas, este parâmetro é de difícil determinação experimental. De modo que este parâmetro foi avaliado apenas para um número limitado de proteínas e, em muitos casos, somente para uma determinada faixa de condições de solução. Além disso, a medição do segundo coeficiente do virial é bastante difícil nos casos em que apenas uma pequena quantidade de proteína está disponível. Por estas razões, o entendimento das origens moleculares das interações proteína-proteína se apresenta bastante útil.
O estudo das interações entre as partículas não é um tópico recente. Desde o início do século XIX, as forças entre partículas têm sido alvo de estudos e teorias. Em 1831, Poisson afirmou que nas proximidades de uma interface em um meio líquido deveria haver um perfil não uniforme (i.e. densidade, orientação) induzido pelas interações das moléculas do líquido com a interface (Ninham, 1999). Após um longo caminho de estudos e teorias, muitas vezes conflitantes e polêmicos, a teoria DLVO de Derjaguin-Landau-Verwey-Overbeek forneceu à ciência dos coloides e de superfície os fundamentos de um modelo quantitativo para as interações entre macro-partículas onde dois tipos de forças de natureza eletromagnéticas, as forças eletrostáticas da dupla camada e as forças atrativas de van der Waals, agem entre as partículas em função da distância entre elas.
As interações coulombianas da dupla camada têm origem nas interações elétricas das partículas carregadas. A carga elétrica, assim como a massa, é uma qualidade intrínseca da matéria e apresenta a particularidade de existir em duas variedades, convencionalmente denominada positiva e negativa. Duas cargas elétricas de mesmo sinal se repelem, e quando de sinais contrários se atraem. A força destas interações é diretamente proporcional a sua quantidade de carga e inversamente proporcional ao quadrado da distância que as separa. Para explicar a existência dessas forças adotou-se a noção de campo elétrico criado em torno de uma carga, de modo que a força elétrica que vai atuar sobre outra carga distanciada da primeira corresponde ao produto da quantidade de carga desta primeira por uma grandeza chamada intensidade de campo elétrico. A energia que este campo transmite à unidade de carga chama-se potencial elétrico e, geralmente, é medido em volts. Assim como as interações coulombianas da dupla camada, as forças de dispersão têm origem nas interações elétricas das partículas. Porém, enquanto a natureza das interações coulombianas da dupla camada é eletrostática e atua apenas em partículas formalmente carregadas, as forças de atração de van der Waals são de natureza eletrodinâmica e atuam em todas as partículas, estejam elas carregadas ou não.
Para dois corpos eletricamente neutros e não magnéticos, mantidos a distâncias entre uma e algumas dezenas de nanômetros, predominam estas forças de atração a "grandes" distâncias. Em 1873, van der Waals postulou a existência das forças intermoleculares, que ficaram conhecidas pelo seu nome. As forças atrativas intermoleculares de van der Waals foram um sucesso pois permitia a interpretação de propriedades de sistemas gasosos e comportamentos de transição de fase, ainda que as origens dessas forças não fossem muito bem entendidas. Explicações satisfatórias para a origem das interações de van der Waals vieram apenas com o advento da mecânica quântica. Fritz London (1930) descreveu a natureza destas forças e as atribuiu ao movimento (flutuações) dos elétrons dentro das moléculas. As interações de van der Waals, decorrentes especificamente das flutuações dos elétrons em moléculas, ficaram conhecidas com o nome de London, de flutuação de cargas, eletrodinâmicas, ou de dispersão. Elas estão presentes tanto em moléculas apolares como em moléculas polares. As forças de van der Waals desempenham um papel importante em todos os fenômenos intermoleculares, embora não seja tão forte quanto as interações coulombianas ou ligações de hidrogênio, as interações de dispersão estão sempre presentes.
Esses dois tipos de forças são peças chaves da teoria DLVO que, há mais de meio século, vem sendo utilizada na descrição quantitativa do comportamento de dispersões coloidais. Nesta teoria, a estabilidade é tratada em termos do potencial de campo médio entre duas partículas coloidais. A teoria envolve estimativas da energia de atração (forças de van der Waals) e da energia de repulsão (superposição da dupla camada elétrica), ambas em termos da distância interpartículas macroscópicas.
Não obstante, a teoria DLVO não é uma panacéia. Há limitações inerentes ao modelo tanto por hipóteses simplificadoras, por limitações intrínsecas, quanto por negligência de outras forças, normalmente chamadas de não-DLVO. Há algumas forças que não são levadas em conta pela teoria DLVO, que se acredita que podem ser significantes, especialmente quando as forças de longa distância da dupla-camada estão blindadas e a natureza química/molecular da superfície protéica não pode ser ignorada.
Quando duas partículas ou superfícies se aproximam a distâncias menores que poucos nanômetros, as teorias contínuas como a de superposição das duplas camadas elétricas e a atrativa de van der Waals normalmente falham na descrição das interações interpartículas. Esse fato pode decorrer da falha de uma ou de ambas as teorias contínuas a pequenas distâncias ou devido da atuação de outras forças como forças decorrentes da correlação entre íons, forças de solvatação, estéricas ou de hidratação. Essas forças adicionais podem ser mononicamente repulsivas, monotonicamente atrativas ou oscilatórias, podendo ser mais fortes que as outras duas forças DLVO a pequenas distâncias, especialmente em sistemas coloidais complexos e sistemas biológicos. Entre interações importantes a serem consideradas de longo alcance entre partículas e superfícies macroscópicas em líquidos estão as interações Coulombianas e de van der Waals e entre as interações importantes de curto alcance estão a de solvatação e outras forças estéricas (Israelachvili, 1995).
Uma limitação da teoria DLVO é o uso da equação de Poisson-Boltzmann para descrever as interações entre macro-partículas de sistemas coloidais. A teoria de Poisson-Boltzmann trata os íons em solução como cargas pontuais que interagem uns com os outros e com a macro-partícula (proteína) apenas através de um potencial eletrostático médio, e não leva em consideração efeitos como as correlações entre íons, interações não-eletrostáticas entre íons (interações de esfera rígida, interações de dispersão, etc), ou ainda, as interações de imagem em interfaces não carregadas. A consideração de correlações entre íons e macro-partículas pode levar a comportamentos qualitativamente diferentes daqueles previstos pela equação de Poisson-Boltzmann. Um exemplo importante seria a contribuição eletrostática do potencial de campo médio entre duas superfícies igualmente carregadas. Bell e Levine (1958) demonstraram que modelos baseados na equação de Poisson-Boltzmann sempre resultam interações repulsivas entre superfícies igualmente carregadas. Entretanto, Patey (1980) e, posteriormente, Kjellander e Marcelja (1984) demonstraram a possibilidade teórica de atração de partículas coloidais com cargas superficiais suficientemente altas através da inclusão de correlações íon-íon. Estudos de simulação do modelo eletrostático primitivo restritivo (Torrie e Valleau, 1980,1982; Guldbrand et al., 1984; Valleau et al., 1991) confirmam a presença de interação atrativa. Simulações computacionais indicam que o potencial de campo médio entre duas esferas rígidas similarmente carregadas imersas em uma solução eletrolítica pode ser atrativo (Gronbech-Jensen et al., 1998; Wu et al., 1999). E ainda, o potencial de campo médio entre partículas opostamente carregadas pode ser repulsivo (Wu et al., 2000). Estes efeitos possuem importantes implicações na estabilidade e no comportamento de fases de soluções coloidais e não são descritos pela equação de Poisson-Boltzmann.
Duas grandes simplificações das interações de van der Waals é considerar que as interações são não-retardadas e aditivas. A suposição de interações aditivas aos pares inerente às fórmulas e definições das interações não-retardadas de van der Waals e da constante de Hamaker ignoram a influência das partículas da vizinhança sobre a interação entre qualquer par de partículas em evidência. A polarizabilidade efetiva de uma partícula é alterada quando cercada por outras partículas. Em meios rarefeitos como em gases, esses efeitos são pequenos e a suposição de aditividade pode ser válida, mas isso não é o caso dos meios condensados. Sendo assim, a abordagem de aditividade não pode ser prontamente estendida para corpos interagindo em um meio.
Este problema da aditividade foi alvo da teoria de Lifshitz que ignora a estrutura atômica e considera que as forças entre macro-partículas sejam tratadas em um meio contínuo onde as propriedades como a constante dielétrica e o índice de refração dos corpos são definidos e não dependem da solução nem do meio. Embora esta teoria seja conveniente para tratar a aproximação da aditividade das interações de van der Waals, ela possui limitações. Cargas superficiais suficientemente grandes geram grandes campos elétricos e altas concentrações de contra-íons próximo à superfície. Ambos estes fatores levam à diminuição da constante dielétrica próximo à superfície ou interface (Manciu e Ruckenstein, 2003).
Note-se, então, que a teoria de Lifshitz considera cada meio (partículas e meios) como contínuos e homogêneos, sendo seu uso mais adequado quando as superfícies interagentes estão mais afastadas que dimensões moleculares. A teoria de Lifshitz será utilizada neste trabalho para calcular as constantes de Hamaker, constantes essas, características das interações de van der Waals entre diferentes partículas no meio aquoso.
A seguir veremos algumas interações não contabilizadas pela teoria DLVO, a saber: a especificidade iônica, as forças de hidratação, estruturais e de solvatação, as forças de flutuação e estéricas, e as interações anisotrópicas. FONTE:  http://pt.wikipedia.org/wiki/Coloide#Intera.C3.A7.C3.B5es_entre_part.C3.ADculas_coloidais



Pag 30 – “Ora, tal como a luz, a matéria vibra. Quanto maior a freqüência da vibração, menos densa e mais sutil será.
Tem-se, então, que o perispirito, designado pelos Espíritos como constituído de matéria sutil (semimateria), assim se apresenta porque, necessariamente, vibra numa freqüência mais elevada que a do corpo denso, apresentando, não obstante, células, tecidos e órgãos ( a servirem, no processo de reencarnação, como matrizes dos correspondentes biológicos), em outra dimensão vibratória. Na verdade, cada tipo de célula do corpo físico é a imagem da respectiva célula do corpo espiritual.”

Pag 31 Nota rodapé – “O cientista norte-americano, Harold Saxton BURR, com sua equipe de colaboradores, investigando, durante mais te 30 anos, os campos elétricos em estruturas biológicas, verificou, através de minuciosas e delicadas medições, a existencia de campos eletricos que pareciam presidir às diferentes funções biológicas de todos os seres vivos, desde seus componentes biomoleculares, celulares, citológicos e glandulares. Segundo a sua conclusão, esses campos se estruturam no estilo de uma organização hierárquica, evidenciando que “não são resultantes funcionais, mas sim, determinantes das funções peculiares aos organismos, isto é, formam uma estrutura que governa e mantem a organicidade do ser vivo!”  
Tais campos eletrodinâmicos foram denominados “campos de vida” (fields os life) e,  segundo BURR, todos os seres, “do homem ao rato, das arvores às sementes”, são por eles “moldados e controlados”, podendo, ainda,  ser medidos e localizados por meio de modernos voltímetros”.

Mais informações sobre “campos de vida”: http://en.wikipedia.org/wiki/L-Field



Pag. 32 – “a constituição intima do perispirito não é idêntica em todos os Espíritos encarnados ou desencarnados que povoam a Terra ou o espaço que a circunda”. Sua natureza varia, não só de acordo com a evolução moral da alma, como também com as condições da região ou do planeta em que estagia.

Nota minha (Guilherme): Concluindo assim que a freqüência vibratória do corpo astral varia de pessoa para pessoa.



Pag. 32 – Quanto aos Espiritos que estagiam na escola Terra, o corpo perispiritual – a significar agregação de matéria quintessenciada, sustentada pelas linhas de força que emanam da alma – apresenta-se formado, segundo EMMANUEL, por substancias químicas que transcendem a serie estequiogenética conhecida ate agora pela ciência terrena”, mostrando-se como “aparelhagem de matéria rarefeita e “alterando-se de acordo com o padrão vibratório do campo interno”

Sobre estequiogenetica: SÉRIE EVOLUTIVA DAS ESPÉCIES DINÂMICAS (Pietro Ubaldi)
Os elétrons lançados fora do sistema planetário atômico, que se desfazem pela abertura da espiral e pela ruptura do equilíbrio atrativo-repulsivo do sistema - vórtices, também esses, de velocidade - conservam na nova trajetória ondulatória a lembrança do movimento original circular. A dimensão espaço multiplica-se pela nova dimensão tempo e temos as novas unidades de medida da energia: comprimento de onda e velocidade de vibração. De acordo com essas unidades, podemos estabelecer a série evolutiva das espécies dinâmicas.
   Vimos a gênese da gravitação, protoforça típica do universo dinâmico, e algumas de suas características. Esta emanação dinâmica da matéria, nós a vemos acentuar-se em razão direta de sua evolução (progressão constante no aumento dos pesos atômicos, no desenvolvimento da série estequiogenética) onde, no grupo dos corpos radioativos, nasce a segunda forma de energia: os raios X. A sucessão genética entre as duas formas é evidente. Assim, superado aquele traço de união que une matéria e energia, entramos nas formas dinâmicas puras.
   Escalonando as formas dinâmicas de acordo com sua velocidade vibratória, a gravitação atinge os máximos do sistema. Vimos já que máxima é também sua velocidade de propagação, o que nos fez acreditar numa gravitação absoluta e instantânea, ao passo que ela é, como dissemos, relativa à massa dos corpos e transmitida por ondas (tempo).
   A máxima frequência vibratória que podeis apreciar, ao invés, é dada pelos raios X, que são a primeira forma dinâmica que conseguis observar isolada. Verificaremos, numa sucessão das formas dinâmicas, um constante decréscimo de fre-quência de vibração, à proporção que nos afastamos das origens, ou seja, subindo da gravitação à luz, eletricidade etc. É lógico que as primeiras emanações dinâmicas, como gravitação e raios X, sejam as mais cinéticas, porque mais próximas da fonte de seu movimento, o vórtice atômico. Com a evolução (por causa daquela lei de degradação que estudamos), a vibração tende ao repouso e a onda cada vez mais a alongar-se; isto significa a transformação do movimento de rotação original no de translação, final do período BETA. Mas, como vos disse, não se trata de desgaste nem de fim, mas é uma íntima maturação evolutiva, que prelude às formas de ALFA: a vida e a consciência. Se as primeiras forças dinâmicas são mais rápidas e mais poderosas, as últimas são as mais sutis e as mais evoluídas.
   Se observardes a frequência progressiva (por segundo) das vibrações de um corpo no espaço, verificareis o aparecimento das várias formas de energia. O fenômeno não é novo para vós, mas apenas a sua constatação. Partindo, para facilitar a observação, do estado de repouso (para nós, ao contrário, é o ponto de chegada), vede que no nível de 32 vibrações por segundo manifesta-se a forma que denominais som. O próprio ouvido consegue, nas notas mais baixas, perceber o ritmo vibratório lento e profundo. A frequência progressiva desenvolve-se, sucessivamente, por oitavas, princípio que já encontramos na série estequiogenética, reencontramos na luz e depois nos sistemas cristalinos e na zoologia. Perto das 10.000 vibrações por segundo, os sons, tornados agudíssimos, perdem qualquer caráter musical. Além das 32.000 vibrações, vosso poder de percepção auditiva cessa e elas não vos dão mais nenhuma sensação. Dessa frequência até o bilhão de vibrações nada existe para os vossos sentidos. Por volta do bilhão, tendes a zona das ondas elétricas (hertzianas). Somente neste nível entramos no campo das verdadeiras formas dinâmicas, cuja onda propaga-se pelo éter. As ondas acústicas são apenas a última degradação, em que a energia se extingue na atmosfera densa.
   À zona das ondas elétricas sucede, dos 34 bilhões até os 35 trilhões, outra zona também desconhecida a vossos sentidos e instrumentos. Segue-se depois a região que vai dos 400 aos 750 trilhões de vibrações por segundo, em que está a luz, do vermelho ao violeta, em todas as cores do espectro solar e, mais exatamente: Vermelho (raio menos refratário), média de 450 trilhões de vibrações por segundo; Laranja, 500; Amarelo, 540; Verde, 580; Azul, 620; Anil, 660; Violeta (o mais refratário), 700. Eis as sete notas desta nova oitava ótica e quando vossos olhos percebem vossa harmonia de cores, não podem ultrapassar uma oitava de vibrações. Além destas, há outras "notas", invisíveis a vós: os raios infravermelhos, "notas" graves demais para vossa retina; as radiações ultravioletas, "notas" agudas demais, regiões dinâmicas limítrofes ao espectro visível. As primeiras são sensíveis apenas como radiações caloríficas (escuras), as segundas, por sua ação química e actínica (fotografáveis, mas escuras para os olhos). Apenas num breve trecho inexplorado, aquém das notas mais baixas do infravermelho, estão as notas mais agudas das radiações eletromagnéticas hertzianas. Se continuardes do lado oposto, além do ultravioleta, o exame do espectro químico (muitas vezes mais extenso que o espectro visível), atravessareis uma região desconhecida a vossos sentidos, e atingireis, aos 228 quatrilhões, uma zona que alcança os dois quintilhões de vibrações por segundo. Esta é a região da radioatividade, com os raios (ALFA, BETA, GAMA) produzidos pela desintegração atômica radioativa (elétrons, lançados em alta velocidade), eles são análogos aos produzidos por descargas elétricas no vácuo dos tubos de Crookes (raios X, ou de Röntgen). Se continuardes, ainda, encontrareis as emanações dinâmicas de ordem gravífica. Aqui, a série evolutiva das espécies dinâmicas liga-se à das espécies químicas, da qual é a continuação.
   Compreendamos, agora, o significado desses fatos. A série apresenta evidentes lacunas para vossa observação. Mas eu vos indiquei o andamento geral do fenômeno e o princípio que o rege; podeis, pois, seguindo sua lei, defini-la a priori em suas fases ignoradas, por analogia com as fases conhecidas, como vos disse a respeito dos elementos químicos ignorados da série estequiogenética.
   A ligação entre esta e a série dinâmica está justamente na fase das ondas gravíficas, já o vimos. Também observamos a região contígua das emanações radioativas. A escala evolutiva das formas dinâmicas sobe efetivamente destas fases de máxima frequência, para as de menor frequência, em ordem inversa à que seguimos acima, para simplificar a exposição. Em outras palavras, a evolução dinâmica implica num processo de degradação de energia, até que esta se extinga (apenas como manifestação dinâmica) em vibrações cada vez mais lentas, num meio cada vez mais denso (não mais o éter, mas atmosfera, líquidos e sólidos). O que tem contato com as formas de GAMA são os tipos dinâmicos mais cinéticos e isso, é lógico, pela natureza e transformação do movimento. À proporção que se afastam de GAMA, tendem a um estado de inércia e também, isso é lógico, por causa do exaurir-se (resistência do ambiente e processo de difusão) do impulso original (degradação). Dessa maneira, a ordem evolutiva das formas dinâmicas é a seguinte (tendo em conta somente as regiões que conheceis):
   1º Gravitação.
   2º Radioatividade.
   3º Radiações químicas (espectro invisível do ultravioleta).
   4º Luz (espectro visível).
   5º Calor (radiações caloríficas escuras. Espectro invisível do infravermelho).
   6º Eletricidade (ondas hertzianas, curtas, médias e longas).
   7º Vida, pensamento, consciência.
   Sete grandes fases também aqui, correspondentes às sete séries de isovalências periódicas que, na escala estequiogenética, desde S1 até S7, representam os períodos de formação e evolução da matéria. As zonas de frequências intermediárias (desconhecidas, como as que tendes também nas série estequiogenética) são as fases de transição entre um tipo e outro desses pontos culminantes. Ao subir, decrescem as qualidades cinéticas, o potencial sensível das formas; mas o que se perde em quantidade de energia, adquire-se em qualidade; isto é, perdem-se cada vez mais as características da matéria, ponto de partida, e cada vez mais se adquirem as da vida, ponto de chegada. Assim, a Substância percorre o caminho da fase BETA, e da matéria chega à vida.
   Observemos, agora, o conjunto do fenômeno, mais de perto, em sua íntima estrutura cinética. Podem individuar-se essas formas, não só pela frequência vibratória, mas também por comprimento de onda. Veremos as relações entre esses dois fatos. Comprimento de onda é o espaço percorrido pela onda na duração de um período vibratório. Individuadas pelo comprimento de onda, as formas dinâmicas apresentam-se com características próprias. Enquanto, ao subir ao longo da série das espécies dinâmicas, o número de vibrações diminui, a amplitude da onda aumenta. Assim, por exemplo, enquanto no espectro, do violeta ao vermelho a frequência decresce dos 700 aos 450 trilhões de vibrações por segundo (decresce também, o poder de refração), o comprimento de onda aumenta respectivamente de 0,4MICRON (zona violeta) até 0,76MICRON (vermelho). Esses são os limites dos comprimentos de onda das radiações visíveis (a letra grega m significa micron, isto é, um milésimo de milímetro). E continua a aumentar na direção do infravermelho e das ondas elétricas e a diminuir na direção do ultravioleta e raios X.
   Se chegais aos 0,2MICRON (ultravioleta) e ultrapassais o extremo ultravioleta, encontrareis os raios X. Ora, os raios X, de maior comprimento de onda, são apenas raios ultravioletas e vice-versa. Estamos nos 0,0012MICRON. Continuando na outra extremidade da série X, encontrais os raios GAMAg, que são os mais duros e mais penetrantes, gerados pela desintegração dos corpos radioativos. Alcançais, assim, o comprimento de onda de 0,0005MICRON.
   Na direção oposta a onda aumenta. Além dos raios vermelhos, a zona de radiações invisíveis do infravermelho vai de um comprimento de 0,76MICRON a 60MICRON e além. Depois de uma zona inexplorada, aparecem radiações de comprimento ainda maior, as ondas hertzianas, que vão de poucos milímetros (milhares de MICRON) a centenas e milhares de metros, como usais nas transmissões radiofônicas.
   Essa relação inversa, ou seja, tanto a decrescente rapidez vibratória como a progressiva extensão do comprimento de onda, correspondem ao mesmo princípio de degradação de energia. Nessa  degradação que não exprime perda nem fim, mas apenas transformação que readquire em qualidade o que perde em quantidade, está a substância da evolução.
   Permanecendo no campo das vibrações puras, ou seja, as do éter, excluindo da série as últimas fases (vibrações dinâmicas) de degradação em meios mais densos, no ápice da escala encontramos a eletricidade como forma mais evoluída, de frequência vibratória mínima e comprimento de onda máximo. A frequência de vibrações tornou-se mais lenta, a onda estendeu-se. A potência cinética aqui se amorteceu numa zona mais tranquila. Chegadas a esse ponto, as formas dinâmicas criaram o substrato de novo impulso poderoso, de novo modo de ser. A evolução, ao atingir o mais alto vértice da fase dinâmica, caminha para novas criações. Passa, desta sua última especialização, mediante a reorganização das formas individuadas, em unidades múltiplas coletivas, a uma espécie de classe mais elevada. Sem esta retomada evolutiva, o universo dinâmico tenderia, por degradação, ao nivelamento, à inércia, à morte(11). Esse seria seu fim se, no momento da mais avançada degradação da energia, nos primeiros sinais de velhice das formas dinâmicas, o íntimo e intenso trabalho realizado (que na substância não é degradação, mas maturação evolutiva) não fosse  utilizado e as espécies dinâmicas, finalmente maduras e prontas, não se organizassem em individuações mais complexas.
   Como no último degrau da série estequiogenética os corpos radioativos se transformam em energia, assim no último degrau da série dinâmica a eletricidade transforma-se em vida. Tal como a energia significou, diante da matéria, o princípio novo do movimento por onda e a nova dimensão tempo, assim a vida, diante da energia, significará o princípio novo da unidade orgânica, da coordenação de forças: o princípio da transmissão dinâmica elevado a entrelaçamento inteligente de contínuas trocas e o aparecimento da nova dimensão consciência. Fonte: http://pietroubaldi.org/obra/livros/a-grande-sintese/capitulos/1047-_cap48_

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Construindo e Experimentando a Bobina Caduceus


Construindo e Experimentando a Bobina Caduceus
Por Geraldo Sarti
e Guilherme Eduardo Kilian

Nas pesquisas que viemos realizando, relacionadas e direcionadas a finalidade de concretizarmos o Projeciotron (Maquina de indução de projeção astral), tivemos a necessidade de estudar um pouco de eletromagnetismo. Pesquisas fluindo e nos deparamos com esta curiosidade chamada Bobina Caduceus que nos foi apresentada pelo colega Felipe Mansoldo. Esta bobina foi desenvolvida somente na década de 1950. Bobina em que há a anulação de campos por funcionar com forças contrarias, e acredita-se que gera vórtices, que quebram a simetria da realidade. Steven Gibs acredita e divulga que ela pode auxiliar a gerar projeções astrais com viajem no tempo.

A primeira bobina que montamos apenas havia fio enrolado em sentidos contrários (se anulando) de forma aleatória, sem simetria alguma, ficou parecendo um quibe (risos). Tendo como base do enrolamento um bastão de ferrite. Com esta bobina conseguimos um efeito de alteração em um relógio, fazendo-o girar no sentido horário e também no sentido anti-horário. Funciona mesmo com um relógio parado (sem carga na pilha), e também funciona sem a presença da pilha no relógio.

A segunda bobina, agora bem elaborada, tendo como base um tubo de papel rígido, do miolo de um tubo de papel alumínio de cozinha.  Com o fio simetricamente enrolado, cruzando perpendicularmente a 90° como manda o figurino.  Também funcionou a alteração no relógio, ainda não fiz muitos testes, porem já constatei que causa alteração no relógio, ao aproximá-lo do exterior do tubo, e também ao introduzi-lo no interior do tubo.

Nas duas bobinas foi utilizado uma fonte de 10 volts, ligada a energia elétrica.
Agradecimentos especiais ao amigo Marcus R. v. Z. Kress, Tec. Em Eletrônica e Tecnólogo em Automação, por auxiliar na montagem da primeira bobina, e por emprestar a fonte.

As duas bobinas podem ser vistas no youtube:

e neste pode ser visto o relógio em sentido horário e anti horário com a primeira bobina:


USO DE PSICONS-FÒTONS COMO TEORIA DA BOBINA CADUCEUS

 Aplicaremos, à bobina Caduceus, a mesma teoria base utilizada no entrechoque  de fótons  em linha,  como entrechoque de psicons-fótons.

É, a princípio, bastante razoável, que o conhecido choque de elétrons – pósitrons, com spin ½ e que resulta em fótons, com spin 1, possa ser ampliado ao entrechoque de fótons, com produção de uma partícula de spin 2, no caso o Gráviton.

O choque fotônico,  em Caduceus, dá-se  perpendicularmente, e não em linha, como  feito anteriormente.

O psicon-fóton tem spin 1 a superposição quântica dos mesmos, no caso choque, deverá produzir uma função  de  ( Ψ ± )2, sendo  Ψ = exp  ± ik ( x3 -  ct ) .

A velocidade v = é a da  luz ( fóton). No psicon- fóton ic =  n c, sendo n real entre √3 e  2 

Sabidamente,” i “ é o spin 1, o que , no psicon,  é a rotação da estrutura do espaço-tempo tridimensional a um 4D- espaço-tempo, igual  a uma  hiperdimensão  espaço-temporal.

Então, o choque entre eles produz  “ 2i “, ou Gráviton.

Efetivamente, Ψ2 =  exp  2ik ( x3 – ct ).

Pode ser observado que estas  potências  2  não estão sendo aplicadas  ao módulo de Ψ, contrariando Born.  Assim, para a normalização do produto no intervalo de espaço-tempo que se considerar,   
 (Ψ+)2 = (Ψ-)2 = - 1.

Naturalmente, Ψ = i       (hiperdimensional)

No choque  Caduceus,  há necessidade de linearização dos Psicons-fótons, o que é obtido com eliminação  da  incerteza  ondulatória , com k = 1, 2,  3, 4,.....  e aplicação da comutação [ x, p ] e  [ t, E ] a Ψ+ e a  Ψ-. Tais comutações, ± i ћ,  somadas, fazem com que  [ x, p ] = 0 e  [ t, E ] = 0, isto é,  as quantidades físicas x( espaço), p  ( quantidade de  movimento linear), t (tempo) e E ( energia )  , passam a ser conhecidas simultaneamente, isto é tornam-se lineares ou locais, o que não seria possível ondulatoriamente ou não-localmente ( princípio da incerteza de Heisenberg).

O Leitor deve reconhecer que a multiplicação de expoente de Ψ por  ћ, não altera em nada as características ondulatórias do Psicon. Ћ é a constante de Dirac e pode ser considerada como  unidade de ação que multiplica a estrutura espaço-temporal. Ela é expressa em um pequeníssimo valor de erg. seg, da ordem de 10 – 27.

 Apenas por curiosidade, como a incerteza é equivalente a este valor, os objetos  macroscópicos como o sol, por exemplo, são admitidos estarem localizados aparentemente e por um longo tempo, com baixíssima incerteza,  isto é, localizados no espaço-tempo, quando, em verdade, não estariam. O universo então,  deixaria de ser determinístico e passaria a ser probabilístico ou médio , em si. Mas, esta funcionalidade determinística seria quanticamente gerada pelo observador e sua observação. Claramente, isto  envolve a mente dele(s) e seu(s) desejo ( s) de  Realização  e de manutenção do(s)  seu(s) Egos. Daí nossa utilização extensa  dos Psicons, mentais, como elementos  sintático-simbólicos ou conceituais, responsáveis, formalmente, pelos fenômenos PSI,  que são mentais , como tudo o mais que pensarmos ou  em que acreditemos existir materialmente.

 Bem, como  p = ћ k   e   E = ћ k c =  ћ w, sendo w a frequência angular do psicon-fóton, tem –se que 

Ψ = exp i ( px3 – ET ) 

Ainda, como o choque fotônico na bobina Caduceus é perpendicular, um dos Psicons-fótons deve estar rodado de 90° em relação ao outro. Entâo, o entrechoque, ou superposição fica:

2 = - i

Ao invés de adicionarmos uma variável oculta não-local de ação  mecânica  como fase do Psicon-fóton , do tipo iS/ћ , como fez Bohm,  ou como caso  quase clássico ( clássico  no limite ћ→ 0 ) de Landau, vamos  colocá-la como uma variável pertencente ao próprio espaço-tempo.

Neste caso,  após a linearização por anulação da incerteza , 

2 i S  = -1, com  S = Nћ,  N sendo um número real.

Para simplificar, vamos fazer  N=1, isto é,  S = ћ.

Em conseqüência,

2iS =  2mnc2t = 2 ћnwt.

Novamente, com spin = E/ w , tem-se spin =  2ћ  (gráviton), pois  ћw = Et = ћ v, com k = 1.

Estas operações efetuadas sobre o psicon-fóton- partícula é idêntica á da eliminação das hiperdimensões  espaciais  na Teoria da Relatividade Geral e manutenção apenas da dimensão  ct, com a qual  pode-se atingir nossa conhecida gravidade 3D com uso do potencial newtoniano de gravitação, com o limite clássico da velocidade  da luz c.

A análise do resultado obtido revela que a ação mecânica S é negativa, isto é, 2iS =  - 1 = Et, e envolve o gráviton.

Assim, pode-se concluir, dentro desta lógica, que o experimento com a bobina Caduceus  pode conduz ir, dependendo das participações de E e de t em S negativo

---Produção local de movimento antigravitacional

---Produção local de alteração temporal, incluindo a reversão temporal.

Os sólitons,  posteriores ao pico de energia do Caduceus, podem ser considerados  como provenientes anti-inerciais sobre a antigravidade, produzidas pelo próprio espaço  e sua possível ação positiva, inversa  à da anti-gravidade produzida na  dimensão ct. De certa forma, a introdução de ferrite  no Caduceus oco , embora não altere a análise teórica feita,  pode  provocar um  desalinho espinorial  no próprio núcleo e  os sólitons  surgiriam como oriundos da anti- histerese do núcleo,  devida ao ferromagnetismo   eletrônico que não tenha sido removido  dele mesmo.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Grilhões Partidos


"... Cada mente, na condição de fixador e seletor de aptidões, somente permite ao espírito o que este cultiva e grava nas engrenagens do perispirito, conseguindo ligeiras conquistas que decorrem da Misericórdia de acréscimo de Nosso Pai, não se podendo permitirem maiores incursões por ausência de condições psíquicas e energias encarregadas de produzir-lhes o "peso especifico" para movimentar-se ou permanecer nas diversas faixas vibratórias acima das densas correntes do corpo somático.
Assim, o homem é sempre o que pensa, porquanto da fonte mental fluem os rios das realizações. As matrizes mentais demoradamente fixadas por viciações, desequilíbrios, não podem de inopino ser removidas ou alteradas, constituindo os fulcros da ideação e da vida, onde cada ser, encarnado ou desencarnado, habita... Da mesma forma ocorre com as aspirações superiores que fomentam a dispersão das forças densas e grosseiras que decorrem no mergulho do magnetismo da Terra mesmo, ensejando sintonia com mais nobres ondas de emissão espiritual, sutilizando o perispirito e liberando-o dos condicionamentos mais fortes do corpo físico que vitaliza e a que se vincula... " (Livro Grilhões Partidos (1974), psicografia de Divaldo P. Franco, ditado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda,  paginas 213 e 214)

Em cada capitulo do Livro Grilhões Partidos ele inicia com palavras dos Espíritos, extraídas das obras básicas da codificação Kardequiana:

E.S.E (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XII - Item 5.
"... Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau grado, não se mostre sensível ao bom proceder. Mediante o bom procedimento, tira-se, pelo menos, todo pretexto às represálias, podendo-se até fazer de um inimigo um amigo, antes e depois de sua morte. Com um mau proceder, o homem irrita o seu inimigo, que então se constitui instrumento de que a justiça de Deus se serve para punir aquele que não perdoou."

L.M. (Livro dos Médiuns) cap. XXIII - Item 252.
"As imperfeições morais do obsidiado constituem, freqüentemente, um obstáculo à sua  libertação."

L.M. (Livro dos Médiuns) cap. XXIII - Item 240.
"... No segundo caso (subjugação corporal), o Espírito atua sobre os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. ..."

E.S.E (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. V - Item 6.
"... Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar numa existência precedente. ..."

G. (Gênese) cap. XIV - Item 48.
"Quando é mau o Espírito possessor, as coisas se passam de outro modo. Ele não toma moderadamente o corpo do encarnado, arrebata-o, se este não possui bastante força moral para lhe resistir. Fá-lo por maldade para com este, a quem tortura e martiriza de todas as formas, indo ao extremo de tentar exterminá-lo, já por estrangulação, já atirando-o ao fogo ou a outros lugares perigosos. Servindo-se dos órgãos e dos membros do infeliz paciente, blasfema, injuria e maltrata os que o cercam; entrega-se a excentricidades e a atos que apresentam todos os caracteres da loucura furiosa."

L.E. (Livro dos Espíritos) Questão 525 - Comentário.
"525. Exercem os Espíritos alguma influência nos acontecimentos da vida?
“Certamente, pois que vos aconselham.”
a) — Exercem essa influência por outra forma que não apenas pelos pensamentos que sugerem, isto é, têm ação direta sobre o cumprimento das coisas?
“Sim, mas nunca atuam fora das leis da Natureza.”
Imaginamos erradamente que aos Espíritos só caiba manifestar sua ação por fenômenos extraordinários. Quiséramos que nos viessem auxiliar por meio de milagres e os figuramos sempre armados de uma varinha mágica. Por não ser assim é que oculta nos parece a intervenção que têm nas coisas deste mundo e muito natural o que se executa com o concurso deles.  Assim é que, provocando, por exemplo, o encontro de duas pessoas, que suporão encontrar-se por acaso; inspirando a alguém a idéia de passar por determinado lugar; chamando-lhe a atenção para certo ponto, se disso resulta o que tenham em vista, eles obram de tal maneira que o homem, crente de que obedece a um impulso próprio, conserva sempre o seu livre-arbítrio.

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XX - Item 4.
"... Ide e pregai. Convosco estão os Espíritos elevados. Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque essa voz as exorta incessantemente à abnegação. Pregareis o desinteresse aos avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como aos déspotas! Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. Faz-se mister regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da charrua evangélicas. Ide e pregai! ..."

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. IX.
"459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.”
465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?
“Para que sofrais como eles sofrem.” "

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. V item 19.
"... Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu. Se, na maior acerbidade dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao Senhor, o anjo, à vossa cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e o lugar que um dia ocupareis..."

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XIII item 14.
"... Vós, espíritas, podeis sê-lo (caridoso) na vossa maneira de proceder para com os que não pensam como vós, induzindo os menos esclarecidos a crer, mas sem os chocar, sem investir contra as suas convicções e, sim, atraindo-os amavelmente às nossas reuniões, onde poderão ouvir-nos e onde saberemos descobrir nos seus corações a brecha para neles penetrarmos. ..."

L.E.  (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VI.
"264. Que é o que dirige o Espírito na escolha das provas que queira sofrer?
“Ele escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à expiação destas e a progredir mais depressa. Uns, portanto, impõem a si mesmos uma vida de misérias e privações, objetivando suportá-las com coragem; outros preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder, muito mais perigosas, pelos abusos e má aplicação a que podem dar lugar, pelas paixões inferiores que uma e outros desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas forças nas lutas que terão de sustentar em contacto com o vício.”"

L.E. (Livro dos Espíritos)  Parte 2ª - cap. VI.
"266. Não parece natural que se escolham as provas menos dolorosas?
“Pode parecer-vos a vós; ao Espírito, não. Logo que este se desliga da matéria, cessa toda ilusão e outra passa a ser a sua maneira de pensar.”"

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VII.
"357. Que conseqüências tem para o Espírito o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”"

L.M. (Livro dos Médiuns) cap. XXIII - Item 254.
"... 6ª A subjugação corporal, levada a certo grau, poderá ter como conseqüência a loucura?
“Pode, a uma espécie de loucura cuja causa o mundo desconhece, mas que não tem relação alguma com a loucura ordinária. ..."

G.  (Gênese) cap. XIV - Item 48.
"... Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para garanti-la contra a obsessão, tem-se que fortalecer a alma; donde, para o obsidiado, a necessidade de trabalhar por se melhorar a si próprio, o que as mais das vezes basta para livrá-lo do obsessor, sem o socorro de terceiros. Necessário se torna este socorro, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão, porque nesse caso o paciente não raro perde a vontade e o livre-arbítrio. ..."

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VIII.
"401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”"

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XIX item 10.
"Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos; suprem, nestes últimos, a falta de órgãos materiais pelos quais transmitam suas instruções. Daí vem o serem dotados de faculdades para esse efeito. Nos tempos atuais, de renovação social, cabe-lhes uma missão especialíssima; são árvores destinadas a fornecer alimento espiritual a seus irmãos; multiplicam-se em número, para que abunde o alimento; há-os por toda a parte, em todos os países, em todas as classes da sociedade, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de que em nenhum ponto faltem e a fim de ficar demonstrado aos homens que todos são chamados. ..."

G. (Gênese) cap. XIV - Item 33.
"2º pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem intermediário sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento, seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual, cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito;

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XXVIII item 81.
"... Os Espíritos maus pululam em torno da Terra, em virtude da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja que eles desenvolvem faz parte dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão, como as enfermidades e todas as tribulações da vida, deve ser considerada prova ou expiação e como tal aceita. ..."

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VI.
"280. De que natureza são as relações entre os bons e os maus Espíritos?
“Os bons se ocupam em combater as más inclinações dos outros, a fim de ajudá-los a subir. É sua missão.”"

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 3ª - cap. X.
"872. A questão do livre-arbítrio se pode resumir assim: O homem não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino. Ele pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado ao crime, quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias que sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir. ..."

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. X item 6.
"... O Espírito mau espera que o outro, a quem ele quer mal, esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. Nesse fato reside a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que apresentam certa gravidade, quais os de subjugação e possessão. O obsidiado e o possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança, cujo motivo se encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu proceder. Deus o permite, para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou, se tal não ocorreu, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não perdoando. ..."

L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VIII.
"410. Dá-se também que, durante o sono, ou quando nos achamos apenas ligeiramente adormecidos, acodem-nos idéias que nos parecem excelentes e que se nos apagam da memória, apesar dos esforços que façamos para retê-las. Donde vêm essas idéias?
“Provêm da liberdade do Espírito que se emancipa e que, emancipado, goza de suas faculdades com maior amplitude. Também são, freqüentemente, conselhos que outros Espíritos dão.”
a) — De que servem essas idéias e esses conselhos, desde que, pelos esquecer, não os podemos aproveitar?
“Essas idéias, em regra, mais dizem respeito ao mundo dos Espíritos do que ao mundo corpóreo. Pouco importa que comumente o Espírito as esqueça, quando unido ao corpo. Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de momento.”"

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XXVII item 6.
"... Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não. Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre essa anuência à sua vontade."

E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. X item 8.
"8. Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que, antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. ..."