"... Cada mente, na condição de fixador e seletor de aptidões,
somente permite ao espírito o que este cultiva e grava nas engrenagens do
perispirito, conseguindo ligeiras conquistas que decorrem da Misericórdia de acréscimo
de Nosso Pai, não se podendo permitirem maiores incursões por ausência de condições
psíquicas e energias encarregadas de produzir-lhes o "peso
especifico" para movimentar-se ou permanecer nas diversas faixas vibratórias
acima das densas correntes do corpo somático.
Assim, o homem é sempre o que pensa, porquanto da fonte mental fluem os
rios das realizações. As matrizes mentais demoradamente fixadas por viciações, desequilíbrios,
não podem de inopino ser removidas ou alteradas, constituindo os fulcros da ideação
e da vida, onde cada ser, encarnado ou desencarnado, habita... Da mesma forma
ocorre com as aspirações superiores que fomentam a dispersão das forças densas
e grosseiras que decorrem no mergulho do magnetismo da Terra mesmo, ensejando
sintonia com mais nobres ondas de emissão espiritual, sutilizando o perispirito
e liberando-o dos condicionamentos mais fortes do corpo físico que vitaliza e a
que se vincula... " (Livro Grilhões Partidos (1974), psicografia de
Divaldo P. Franco, ditado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda, paginas 213 e 214)
Em cada capitulo do Livro Grilhões Partidos ele inicia com palavras dos
Espíritos, extraídas das obras básicas da codificação Kardequiana:
E.S.E (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XII - Item 5.
"... Não há coração tão perverso que, mesmo a seu mau grado, não
se mostre sensível ao bom proceder. Mediante o bom procedimento, tira-se, pelo
menos, todo pretexto às represálias, podendo-se até fazer de um inimigo um
amigo, antes e depois de sua morte. Com um mau proceder, o homem irrita o seu
inimigo, que então se constitui instrumento de que a justiça de Deus se serve
para punir aquele que não perdoou."
L.M. (Livro dos Médiuns) cap. XXIII - Item 252.
"As imperfeições morais do obsidiado constituem, freqüentemente,
um obstáculo à sua libertação."
L.M. (Livro dos Médiuns) cap. XXIII - Item 240.
"... No segundo caso (subjugação corporal), o Espírito atua sobre
os órgãos materiais e provoca movimentos involuntários. ..."
E.S.E (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. V - Item 6.
"... Ora, ao efeito precedendo sempre a causa, se esta não se
encontra na vida atual, há de ser anterior a essa vida, isto é, há de estar
numa existência precedente. ..."
G. (Gênese) cap. XIV - Item 48.
"Quando é mau o Espírito possessor, as coisas se passam de outro
modo. Ele não toma moderadamente o corpo do encarnado, arrebata-o, se este não
possui bastante força moral para lhe resistir. Fá-lo por maldade para com este,
a quem tortura e martiriza de todas as formas, indo ao extremo de tentar
exterminá-lo, já por estrangulação, já atirando-o ao fogo ou a outros lugares
perigosos. Servindo-se dos órgãos e dos membros do infeliz paciente, blasfema,
injuria e maltrata os que o cercam; entrega-se a excentricidades e a atos que
apresentam todos os caracteres da loucura furiosa."
L.E. (Livro dos Espíritos) Questão 525 - Comentário.
"525. Exercem os Espíritos alguma influência nos acontecimentos da
vida?
“Certamente, pois que vos aconselham.”
a) — Exercem essa influência por outra forma que não apenas pelos
pensamentos que sugerem, isto é, têm ação direta sobre o cumprimento das
coisas?
“Sim, mas nunca atuam fora das leis da Natureza.”
Imaginamos erradamente que aos Espíritos só caiba manifestar sua ação
por fenômenos extraordinários. Quiséramos que nos viessem auxiliar por meio de
milagres e os figuramos sempre armados de uma varinha mágica. Por não ser assim
é que oculta nos parece a intervenção que têm nas coisas deste mundo e muito
natural o que se executa com o concurso deles.
Assim é que, provocando, por exemplo, o encontro de duas pessoas, que
suporão encontrar-se por acaso; inspirando a alguém a idéia de passar por
determinado lugar; chamando-lhe a atenção para certo ponto, se disso resulta o
que tenham em vista, eles obram de tal maneira que o homem, crente de que obedece
a um impulso próprio, conserva sempre o seu livre-arbítrio.
E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XX - Item 4.
"... Ide e pregai. Convosco estão os Espíritos elevados.
Certamente falareis a criaturas que não quererão escutar a voz de Deus, porque
essa voz as exorta incessantemente à abnegação. Pregareis o desinteresse aos
avaros, a abstinência aos dissolutos, a mansidão aos tiranos domésticos, como
aos déspotas! Palavras perdidas, eu o sei; mas não importa. Faz-se mister
regueis com os vossos suores o terreno onde tendes de semear, porquanto ele não
frutificará e não produzirá senão sob os reiterados golpes da enxada e da
charrua evangélicas. Ide e pregai! ..."
L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. IX.
"459. Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?
“Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário,
são eles que vos dirigem.”
465. Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?
“Para que sofrais como eles sofrem.” "
E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. V item 19.
"... Que remédio, então, prescrever aos atacados de obsessões
cruéis e de cruciantes males? Só um é infalível: a fé, o apelo ao Céu. Se, na
maior acerbidade dos vossos sofrimentos, entoardes hinos ao Senhor, o anjo, à
vossa cabeceira, com a mão vos apontará o sinal da salvação e o lugar que um
dia ocupareis..."
E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XIII item 14.
"... Vós, espíritas, podeis sê-lo (caridoso) na vossa maneira de
proceder para com os que não pensam como vós, induzindo os menos esclarecidos a
crer, mas sem os chocar, sem investir contra as suas convicções e, sim, atraindo-os
amavelmente às nossas reuniões, onde poderão ouvir-nos e onde saberemos
descobrir nos seus corações a brecha para neles penetrarmos. ..."
L.E. (Livro dos Espíritos) Parte
2ª - cap. VI.
"264. Que é o que dirige o Espírito na escolha das provas que
queira sofrer?
“Ele escolhe, de acordo com a natureza de suas faltas, as que o levem à
expiação destas e a progredir mais depressa. Uns, portanto, impõem a si mesmos
uma vida de misérias e privações, objetivando suportá-las com coragem; outros
preferem experimentar as tentações da riqueza e do poder, muito mais perigosas,
pelos abusos e má aplicação a que podem dar lugar, pelas paixões inferiores que
uma e outros desenvolvem; muitos, finalmente, se decidem a experimentar suas
forças nas lutas que terão de sustentar em contacto com o vício.”"
L.E. (Livro dos Espíritos) Parte
2ª - cap. VI.
"266. Não parece natural que se escolham as provas menos
dolorosas?
“Pode parecer-vos a vós; ao Espírito, não. Logo que este se desliga da
matéria, cessa toda ilusão e outra passa a ser a sua maneira de pensar.”"
L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VII.
"357. Que conseqüências tem para o Espírito o aborto?
“É uma existência nulificada e que ele terá de recomeçar.”"
L.M. (Livro dos Médiuns) cap. XXIII - Item 254.
"... 6ª A subjugação corporal, levada a certo grau, poderá ter
como conseqüência a loucura?
“Pode, a uma espécie de loucura cuja causa o mundo desconhece, mas que
não tem relação alguma com a loucura ordinária. ..."
G. (Gênese) cap. XIV - Item 48.
"... Para preservá-lo das enfermidades, fortifica-se o corpo; para
garanti-la contra a obsessão, tem-se que fortalecer a alma; donde, para o obsidiado,
a necessidade de trabalhar por se melhorar a si próprio, o que as mais das
vezes basta para livrá-lo do obsessor, sem o socorro de terceiros. Necessário
se torna este socorro, quando a obsessão degenera em subjugação e em possessão,
porque nesse caso o paciente não raro perde a vontade e o livre-arbítrio.
..."
L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VIII.
"401. Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os
laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença, ele
se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos.”"
E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XIX item 10.
"Os médiuns são os intérpretes dos Espíritos; suprem, nestes
últimos, a falta de órgãos materiais pelos quais transmitam suas instruções.
Daí vem o serem dotados de faculdades para esse efeito. Nos tempos atuais, de renovação
social, cabe-lhes uma missão especialíssima; são árvores destinadas a fornecer
alimento espiritual a seus irmãos; multiplicam-se em número, para que abunde o
alimento; há-os por toda a parte, em todos os países, em todas as classes da
sociedade, entre os ricos e os pobres, entre os grandes e os pequenos, a fim de
que em nenhum ponto faltem e a fim de ficar demonstrado aos homens que todos
são chamados. ..."
G. (Gênese) cap. XIV - Item 33.
"2º pelo fluido dos Espíritos, atuando diretamente e sem
intermediário sobre um encarnado, seja para o curar ou acalmar um sofrimento,
seja para provocar o sono sonambúlico espontâneo, seja para exercer sobre o
indivíduo uma influência física ou moral qualquer. É o magnetismo espiritual,
cuja qualidade está na razão direta das qualidades do Espírito;
E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XXVIII item 81.
"... Os Espíritos maus pululam em torno da Terra, em virtude da
inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja que eles desenvolvem
faz parte dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A
obsessão, como as enfermidades e todas as tribulações da vida, deve ser
considerada prova ou expiação e como tal aceita. ..."
L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VI.
"280. De que natureza são as relações entre os bons e os maus
Espíritos?
“Os bons se ocupam em combater as más inclinações dos outros, a fim de
ajudá-los a subir. É sua missão.”"
L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 3ª - cap. X.
"872. A questão do livre-arbítrio se pode resumir assim: O homem
não é fatalmente levado ao mal; os atos que pratica não foram previamente
determinados; os crimes que comete não resultam de uma sentença do destino. Ele
pode, por prova e por expiação, escolher uma existência em que seja arrastado
ao crime, quer pelo meio onde se ache colocado, quer pelas circunstâncias que
sobrevenham, mas será sempre livre de agir ou não agir. ..."
E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. X item 6.
"... O Espírito mau espera que o outro, a quem ele quer mal,
esteja preso ao seu corpo e, assim, menos livre, para mais facilmente o
atormentar, ferir nos seus interesses, ou nas suas mais caras afeições. Nesse
fato reside a causa da maioria dos casos de obsessão, sobretudo dos que
apresentam certa gravidade, quais os de subjugação e possessão. O obsidiado e o
possesso são, pois, quase sempre vítimas de uma vingança, cujo motivo se
encontra em existência anterior, e à qual o que a sofre deu lugar pelo seu
proceder. Deus o permite, para os punir do mal que a seu turno praticaram, ou,
se tal não ocorreu, por haverem faltado com a indulgência e a caridade, não
perdoando. ..."
L.E. (Livro dos Espíritos) Parte 2ª - cap. VIII.
"410. Dá-se também que, durante o sono, ou quando nos achamos
apenas ligeiramente adormecidos, acodem-nos idéias que nos parecem excelentes e
que se nos apagam da memória, apesar dos esforços que façamos para retê-las.
Donde vêm essas idéias?
“Provêm da liberdade do Espírito que se emancipa e que, emancipado,
goza de suas faculdades com maior amplitude. Também são, freqüentemente,
conselhos que outros Espíritos dão.”
a) — De que servem essas idéias e esses conselhos, desde que, pelos
esquecer, não os podemos aproveitar?
“Essas idéias, em regra, mais dizem respeito ao mundo dos Espíritos do
que ao mundo corpóreo. Pouco importa que comumente o Espírito as esqueça,
quando unido ao corpo. Na ocasião oportuna, voltar-lhe-ão como inspiração de
momento.”"
E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. XXVII item 6.
"... Sendo livre o homem de agir num sentido ou noutro, seus atos
lhe acarretam, e aos demais, conseqüências subordinadas ao que ele faz ou não.
Há, pois, devidos à sua iniciativa, sucessos que forçosamente escapam à fatalidade
e que não quebram a harmonia das leis universais, do mesmo modo que o avanço ou
o atraso do ponteiro de um relógio não anula a lei do movimento sobre a qual se
funda o mecanismo. Possível é, portanto, que Deus aceda a certos pedidos, sem
perturbar a imutabilidade das leis que regem o conjunto, subordinada sempre
essa anuência à sua vontade."
E.S.E. (Evangelho Segundo o Espiritismo) cap. X item 8.
"8. Quando diz: “Ide reconciliar-vos com o vosso irmão, antes de
depordes a vossa oferenda no altar”, Jesus ensina que o sacrifício mais
agradável ao Senhor é o que o homem faça do seu próprio ressentimento; que,
antes de se apresentar para ser por ele perdoado, precisa o homem haver
perdoado e reparado o agravo que tenha feito a algum de seus irmãos. ..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário